ela bate, me conheço de novo. nomeio crise o que espero que um dia passe. se
deus brilhar ao amanhecer e sua voz doce e grave revelar um outro nome qualquer, me preparo pra ir com ele. nomeio o conforto, o passageiro. que angústia, rezar pelo
efêmero quando é desejo que ele fique. que
cômodo, rezar pra que ele vá embora quando a gente não sabe o que quer. as batidas são familiares, sei como soam e seus efeitos colaterais. eu já vivi isso. já frequentei essa escola*. perguntas-aladas, dessa vez num outro contexto, que por mais outro que seja... já vi. vi.
quem era eu lá? existe saudade de
déjà-
vu?
toc toc?
será que o-que-a-gente-vai-ser-quando-crescer um dia é?
*a prepotência existe.